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Respondendo ao caos do mundo

“O céu é de um azul intenso, o sol brilha, sopra um vento maravilhoso e eu… eu tenho saudades. Saudades… de tudo, da liberdade, dos amigos. Saudade de poder desabafar […] Queria aliviar meu coração […] Estou  inquieta. Ando de um quarto para o outro, fico por trás da janela fechada e procuro respirar o ar lá de fora através das frestas. Sinto o coração bater como se me pedisse para satisfazer o meu desejo! […] Tenho que me esforçar para me conservar calma, sinto uma grande confusão, não consigo ler e nem escrever, nem fazer seja o que for. Só sei que tenho saudades.” 

O que você acabou de ler são trechos de “O diário de Anne Frank”, a adolescente que viveu por quase 2 anos enclausurada em um esconderijo com sua família, para fugir da tortura e demais males da segunda guerra mundial. E como esse texto transcende o tempo… parece que estamos lendo frases do noticiário de hoje: aumento de doenças do sofrimento mental como: pânico, depressão e ansiedade (da criança até o adulto), países em conflitos catastróficos, a eterna luta da liberdade e ascensão de classes… É, um século depois, parece que o mundo ainda permanece no mesmo lugar. 

Apesar de todas as mazelas, uma coisa me chama a atenção no diário de Anne: ela fazia o que podia para buscar a felicidade: brincar com um pet, compartilhar histórias com a família, relembrar os momentos com os amigos (e desejar coisas boas a eles) e até mesmo viver um amor. Não, eu não quero dizer aqui, que você precisa buscar a felicidade todos os dias. Por que eu sei que existem dias em que não conseguimos nem levantar da cama. Mas a sensação que eu tenho é que o isolamento social acabou, mas ainda vivemos enclausurados, dentro de nós mesmos. 

Por isso eu quero trazer aqui a seguinte reflexão: o quanto você tem focado nos bons momentos que a vida lhe proporciona? Estamos cada vez mais presos ao caos (e é claro que você também não precisa ser alienado. Se informe, leia, estude, mas tenha equilíbrio!). O pedido é que você dê ênfase a uma palavra do parêntese anterior: equilíbrio. Comece a observar, da mesma forma que você observa o caos, os bons momentos: aquele dia/lugar em que está com a(s) pessoa(s), que te fazem esquecer do seu celular. A hora passa e você nem vê. Escreva sobre esse dia. Dê detalhes sobre o cenário, as pessoas e como você estava se sentindo naquele momento. 

Sim, os tempos difíceis. Se permita sentir. Sinta as dores mas, também, as curas. Respeite os dois espaços. Pare e observe ao seu redor. Identifique os pequenos prazeres que te rodeiam. Certamente seus dias se tornarão mais leves e você irá aproveitar mais a sua família, seu trabalho e o seu momento com você mesmo.

É como diz a filósofa contemporânea, uma das fundadoras da Pinc, Paula Mendes Campos: a vida só melhora. E no final das contas, você estará pronta para encarar o seu mundo novo, como as suas oportunidades criadas

A coluna de hoje foi para te dar um forte abraço, por meio das palavras e dizer que tudo vai ficar bem!

Sou Kamila Gomes, psicopedagoga e CEO da Kamila Gomes Class, onde ajudamos adolescentes a serem protagonistas do próprio aprendizado com organização e inteligência emocional. Continue acompanhando minha coluna mensal aqui, na PINC, onde iremos conversar sobre educação inovadora, maternidade e adolescência. 

Te vejo em breve!


Vem com a @pinc_


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