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O Metaverso e a Psicologia

A palavra “metaverso” está cada vez mais sendo falada em nosso dia a dia. Segundo especialistas, em um futuro bastante próximo (ou agora mesmo), as relações pessoais, corporativas e comerciais do mundo real poderão ser simuladas no ambiente virtual através de avatares. Lembrando que serão necessárias algumas tecnologias, como, internet 5G e óculos de realidade virtual para acessar o metaverso.

Diante do exposto e, sendo uma relação entre o ser humano e uma nova tecnologia, vários questionamentos já estão sendo levantados com relação à saúde mental dos usuários. Por ser algo muito novo, ainda não se sabe quais efeitos refletirão na psique humana, entretanto utilizando elementos históricos de momentos em que novas tecnologias surgiram, podemos já pensar em alguns pontos:

  1. O metaverso pode ser utilizado para a criação de ambientes terapêuticos. Como assim? Já existe na versão beta o “Help Club”, criado por Noah Robinson, psicólogo e homoafetivo, que conta como a sua popularidade em um jogo virtual o encorajou a contar para os seus familiares e amigos da vida real sobre a sua orientação sexual. Desde então, focou as suas pesquisas na criação de grupos terapêuticos no metaverso, onde os participantes conhecem outras pessoas com os mesmos problemas e questões de qualquer lugar do mundo.

Além disso, em alguns lugares, o tratamento do transtorno de estresse pós-traumático já conta com a realidade virtual, por meio da técnica de exposição, na qual os pacientes entram em contato virtualmente com as situação que evocaram o trauma, assim, promovendo e enfrentamento e reestruturação das memórias traumáticas e a diminuição dos sintomas. 

  1. Se pararmos para pensar um pouco, as redes sociais que usamos diariamente já são uma realidade paralela das nossas vidas. E cada vez mais são usadas como fuga, onde o indivíduo cria uma realidade de fantasia perfeita que difere por vezes de sua vida real, assim, sendo mais confortável a vida que se posta do que a vida que se vive.  Uma das grandes preocupações é o quanto essa fuga pode ser aumentada no metaverso, intensificando transtornos de ansiedade, depressão e autopercepção.
  2. Os acessórios necessários para acessar o metaverso serão acessíveis para todos? Se não, aumentaremos a desigualdade e a exclusão social já existente? 
  3. Em linha com o primeiro ponto, não podemos negar que o metaverso abre inúmeras possibilidades de novos negócios, estudos, relacionamentos e um novo modo de viver, o que é de extrema importância para a manutenção da espécie humana se pensarmos em uma linha evolucionista, ou seja, “naturalmente” o metaverso seria o próximo passo na história dos seres humanos.

Ainda sem resposta aos questionamentos sobre os efeitos na saúde mental, uma coisa temos certeza: assim como todas as inovações, é importante sabermos o limite no uso e percebermos os sinais, caso esteja influenciando de forma negativa o meu modo de ser.


Vem com a @pinc_


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