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A importância da tomada de decisão para a saúde mental

No mês de Outubro os brasileiros passaram por mais um momento histórico de escolha do (a) presidente da república. Independente do (a) candidato (a) e partido, o momento exigirá algum tipo de tomada de decisão. E você sabe quais fatores influenciam no processo de escolha do ser humano? E o quanto ele pode influenciar no âmbito emocional?

O processo de escolha acompanha o sujeito a cada momento, escolhemos o que vamos comer no café da manhã, o que vamos almoçar, se iremos trabalhar, quais pessoas vamos cumprimentar, escolhemos até mesmo se iremos levantar da cama ou não. Faz parte da natureza humana decidir diariamente, de forma consciente e inconsciente, desde pequenas coisas, até decisões que mudarão significativamente o rumo da vida. 

Dada a sua devida relevância na existência do homo sapiens, a escolha também pode ser considerada um processo de “perda”,  pois optando por um caminho, consequentemente abdico de outro. Escolher é também elaborar o luto pelo que ficou para trás. Segundo a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross, em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer”, o processo de luto passa por cinco etapas, que são: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Todas podem acontecer simultaneamente e possuem duração diferente para cada pessoa, de acordo com a sua história e personalidade. 

A partir dessa teoria, entende-se o porquê a tomada de decisão normalmente dói, causa desconforto e pode gerar ansiedade. Além disso, diante da necessidade de agir, algumas pessoas possuem como padrões de respostas a “fuga” ou a “paralisação”, as quais podem ser disfuncionais dependendo do cenário. Assumir as escolhas tomadas também pode causar um frio na barriga devido a tendência do ser humano de resistir a mudanças. Normalmente, pensamos de forma inflexível e rígida na esperança de que a nossa vida também caminhe dessa forma e, consequentemente, permaneçamos em nosso ambiente “seguro”, de controle. É importante lembrar que enquanto tentamos controlar o que acontece no ambiente externo, deixamos de nos atentar para os nossos processos cognitivos, o que nos leva a estados de instabilidade emocional. 

Por isso, aprender a tomar decisões da forma menos dolorosa é de extrema utilidade para a sobrevivência do ser, visto que durante o ciclo da vida, o indivíduo passará por diversos desafios de escolhas, sejam obrigatórias ou voluntárias. Portanto, listamos cinco dicas que podem auxiliá-lo, confira: 

– Faça uma lista de vantagens e desvantagens de tomar essa decisão;

– Converse com alguém de confiança para ajudá-lo (a) no processo;

– Use sua imaginação de como será sua condição daqui 1 ano se tomar essa decisão, e se isso o (a) deixará confortável; 

– O que de pior poderá acontecer se tomar tal decisão, e pense em alternativas em como resolver o “pior”;

– Separe períodos do dia ou da semana para pensar sobre o assunto;

Lembre-se: escolher não escolher também é uma escolha, e isso sim pode lhe trazer grandes prejuízos.


Vem com a @pinc_


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